segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Editando no IrfanView...

As fotos que ilustram o exercício foram registradas em duas cidades da Chapada Diamantina (BA) : Capão e Igatu, há 20 dias. A missão é editá-las no IrfanView, visualizador e editor de fotos, que me pareceu rápido, muito leve e de fácil manuseio. Para iniciantes, é mais didático de se utilizar que o Photoshop e tem uma gama considerável de formatos para abrir e converter, o que é muito interessante. A função corte não carece dúvidas: seleciona-se a imagem com a ferramenta principal (não precisei clicar em nenhum ícone) e, em Edit, cliquei em Cut - area outside of the selection. A imagem é recortada, porém, fica com bordas pretas, o que consegui eliminar em Auto crop broders. O redimensionamento também não custeou esforços: Image - Resize/ Resample - Set new size














Abaixo, a imagem redimensionada (403x302)



sábado, 28 de novembro de 2009

A artista plástica Lica Moniz está no MAM com Tempo de Fundo


O título é um termo de mergulho que significa profundidade x tempo. Sobre isso, Lica sugere metáforas, como um mergulho, a fundo, dentro de si




Kiki Moniz

Séculos se passaram e o pedaço de terra que, entre o XVI e XVII, fora posse dos beneditinos e, depois, cenário senzala, foi modelado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi nos anos 1960, para abrigar, à beira da Baía de Todos os Santos, o Museu de Arte Moderna da Bahia, o MAM. Lá, o mar azul anil e sol forte que queima e cintila a água deixa qualquer visitante extasiado. Lica Moniz, que todos os finais de semana passeia nessa água calma, está encantada, satisfeita. Estreou em 10 de novembro com Tempo de Fundo nas salas da Galeria Subsolo, congratulada com a vista necessária para o contexto da exposição.

O mar é o objeto, o espaço e o conceito das criações, fruto do trabalho de conclusão de Mestrado em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFBA. Todo esse diálogo pode ser visto até 9 de dezembro e sintetiza as sensações que acompanham Lica ao longo de uma vida imersa em mergulhos a bordo de um veleiro.




Valéria Simões

“Ela traz em sua obra uma ruptura com os suportes e espaços tradicionais na arte, exigindo uma postura não apenas contemplativa, mas participante e consciente da materialidade e da fenomenologia do mundo em que habitamos”, descreve a professora Dra.Viga Gordilho, orientadora da dissertação, em texto de apresentação. O sentido de Tempo de Fundo foi composto por quatro criações, e uma delas, a 4°, apareceu apenas na noite de abertura, 9 de novembro – uma intervenção com luzes e mar, que explica no vídeo abaixo, gravado na ‘visita guiada’ da quinta-feira, 25 de novembro.






Kiki Moniz

Já o espaço de Tempo de Fundo 1 foi o bônus da artista para o público. A sala pequena tinha, no chão, água salgada, sobreposta por um tablado vazado de madeira, representando um píer. O cenário está dado, mas quem suga a atenção do visitante são as páginas, contra capas e folhas de rosto pregadas na parede. Tudo original, partes dos livros revisitados tantas vezes por Lica. Dentre eles, O Livro das Maravilhas, de Ramon Llull, Os Velhos Marinheiros, de Jorge Amado, Relatos de um Naufrago, de Gabriel Garcia Marques e 20 000 Léguas Submarinas, de Júlio Verne. “Eu não pude usar tudo isso na minha dissertação, mas é uma maneira de mostrar o que me acompanha. São minhas influencias, leituras que me formaram, é como se fosse uma só página de livro, do agora”, explica Lica.

Kika Moniz
Para o resultado aspirado em toda a exposição, ela precisou juntar o repertório marítimo e artístico aos de biologia e arqueologia para a seleção das coletas de objetos encontrados no fundo do mar, expostos dentro de vasos, em uma sala escura: a Tempo de Fundo 2. São redes de pescador, espinhas do peixe budião azul, destroços de lixos que, na ideia de Lica, tomaram proporção artística. “A arte tem disso, quem diz que aquilo está sacralizado como objeto de arte é o artista”, diz. Confessa que sustentou um freio em relação às manifestações artistas contemporâneas, que perdurou até 2005, época em que percebeu que podia associar o seu cotidiano à produção. “Tive vários embates até entrar, entender e gostar. Hoje, minha paixão é a arte contemporânea”, afirma.
Na sala próxima, também escura, ouvê-se o intenso som de respiração da artista em 40 m e, depressa, a luz azul também chama a atenção. É o recanto de Tempo de Fundo 3. O azul vem horizontal ao chão, como o mar, e é uma filmagem em tempo real do momento do mergulho - aparecem índicios, por exemplo, de Lica afundando com uma bóia e sua mão segurando o cabo. Mas, mesmo com todo efeito, segundo Lica, a simbologia não a satisfaz no sentido visual. "Muito mais que a imagem, para mim, o mais importante é o som. Quando a gente está nessa ação, esquece que o mar é grande, que chega a todas as partes do mundo. Sente apenas você e você. O seu coração escuta a sua respiração e as bolhas. É uma coisa que internaliza, justamente o contrário da imaginação das pessoas que não têm essa experiência, acham que estão na imensidão. Mas é o contrário, é algo que vai para dentro, para o fundo", relata a artista.

Visitantes & Impressões
Lica Moniz relatou os passos dados para a execução da exposição em 25 de novembro. Dentre os interessados, estavam mais ou menos 25 pessoas, dentre estudantes de Belas Artes e público em geral. Nos podcasts abaixo, três deles contam as sensações em relação à Tempo de Fundo.

1. Nelia Maciel - Professora de Belas Artes da UFBA

2. Vitória - Técnica administrativa

3. Darlan Santana - Estudante de Belas Artes da UFBA




Você também foi a essa exposição? Participe, deixe o seu comentário!

Luanda Suave e Frenética

A exposição Luanda Suave e Frenética chegou em Salvador, confira no áudio.


domingo, 22 de novembro de 2009

Os feeds RSS como seletores de conteúdo




O cenário da sociedade de rede pressiona a corrida pela notícia. Com a possibilidade dos usuários também produtores, o ritmo se acelera, já que as fontes são irrestritas em tempo, espaço e quantidade. Ante a correria, todos nós, integrantes do contexto, somos agraciados pelo momento, que permite o acesso de conteúdos variados – entre mídia “oficial”, blogs e redes sociais-, motivados por possibilidades de aprofundamento (contextualização) através de uma navegação multilinear.

Por isso, a tecnologia – que não quer deixar ninguém de mão – nos trouxe a oportunidade de organizar esse amontoado de fontes de informação vigente no ciberespaço através da parceria feeds RSS e agregadores. Os sites jornalísticos ou blogs que forneçam feeds RSS são passíveis de inscrição, possibilitando, daí, que suas notícias sejam gerenciados. Escolheu-se para análise, portanto, o Google Reader (via site) e o FeedReader (software).

As diferenças começam já no formato: o FeedReader restringe a usabilidade do usuário por estar compactado apenas no computador em que foi baixado, enquanto o Google Reader, por ser via site, permite acesso onde quer que se esteja.

A apresentação das notícias na interface de cada programa também é um aspecto que se destaca. O Google Reader dá mecanismos para melhor organização de feeds: primeiro, devido ao layout – mais agradável -; segundo, por haver uma “página inicial”, espécie de "home", com a compilação das atualizações de cada feed inscrito no programa. No FeedReader o acesso é manual, o usuário tem que clicar em cada um dos feeds para saber sobre as atualizações. Por outro parâmetro, este agregador é mais simples, por isso, talvez possa ser até mais prático de ser manuseado.

Pelo teste feito no sistema de busca dos próprios aplicativos, constatou-se um “quê” maior de agilidade do Google Reader. Solicitada a palavra “Celestino”, em pouquíssimos segundos o Google Reader listou 604 links – Celestino é o sobre nome de Samuel, jornalista do site Bahia Notícias, o qual também acompanho. Feito da mesma forma no FeedReader, tentada por três vezes, não apareceu nenhuma chamada de link – o feed também está cadastrado lá.

Os mecanismos onlines – que não estão presentes no FeedRedaer – dinamizam o comportamento do usuário, principalmente os que estão imergidos, de fato, na web 2.0. Neste aplicativo, eles podem compartilhar os sites com amigos, reafirmando a interatividade, a priorização do conteúdo e o poder do usuário no ambiente digital. E melhor, as notícias ainda podem ser submetidas a comentários, observações, repassadas também a amigos. Dá direito a expor o status da notícia, o que pode ser visto por outro usuário que acesse o mesmo link.

Já no FeedReader condiciono um elemento como positivo: as janelas que aparecem no navegador a cada atualização. Tudo bem que podem se comportar de forma invasiva quando em quantidade demasiada, mas dá para regular em intervalos de tempo. Acho interessante, visto que o usuário precisa se esforçar menos para o acesso e acompanhamento da notícia. Ele não precisa estar atento a todo segundo à interface para checar quais as informações mais recentes: através das janelas, mais fáceis ainda elas chegam até o leitor.

Em ambos, talvez o ponto mais “inconveniente” seja, ainda, a quantidade de informação. Acredito que os assuntos que não estejam diretamente no campo de interesse do leitor possam não participar da exposição de notícias por meio de feeds. Para tal, a alternativa sugerida é possibilitar a inscrição de tags dispensáveis, para determinado usuário, nos agregadores de feeds RSS.

A estratégia seria muito útil para os sites jornalísticos de atualização contínua, que toma muito espaço nos agregadores (talvez seja mais confortável buscar as informações diretamente no site que por feeds), além dos indicativos de “itens não lidos” causarem impacto negativo para o usuário (suposição pessoal). A sensação de não poder consumir tudo o que está disponível não é confortável. Por isso, considero que os agregadores devam-se priorizar pontes mais estreitas de personalização para o leitor.

"Crise na imprensa" para testar sistemas de busca



Após a adição da frase “crise na imprensa” em oito sistemas de busca online, tem-se a sensação ilusória do uso eficiente desses sites no uso diário. Tendo em vista as cinco primeiras opções oferecidas, em opinião crua, constatam-se a falta de ajustamento de critérios, a ponto de oferecer, salvo exceções, links que não se relacionam em nenhum contexto com o assunto ou, também com grande intensidade, páginas que abordam superficialmente a temática, quase como comentários. Há presença significativa dos blogs, talvez reflexo da vasta participação no ciberespaço – quantidade incontável se comparada com os sites jornalísticos. Chamou atenção, também, as datas das páginas, geralmente antigas, como poderá ver no relatório abaixo. Confesso que as cinco primeiras opções oferecidas, pela ineficácia, me surpreenderam. Em qualquer assunto que se busca no ciberespaço, opções com mais informações englobam melhor as necessidades do usuário. Por isso, deveriam estar nas primeiras sugestões dos sistemas de busca. E quais os critérios dos buscadores? Tags? Freqüência do conteúdo? Reputação do site? Citações? (...) Todos e mais outros, sem dúvidas. Abaixo, porém, dá para conferir o resultado desse experimento proposto. Algumas páginas estão sem links (gravei o principal - o do buscador - e depois não consegui recuperá-los).

RELATÓRIO

GOOGLE

  1. Pedro Dória Apresenta um aparato do que aprendeu em curso nos EUA. É um blog, nada que disserte, em profundidade, sobre o assunto. Parece fraco em substancia para ser a primeira opção do Google para o leitor.

  2. InForum A página é um forúm e o termo “crise da imprensa” aparece em forma de comentário, ou seja, não atende à necessidade de quem está em busca de informação. Além do mais, o usuário procura informações sobre a crise da imprensa nos anos 60/70, como conseqüência do advento da televisão.

  3. UOL Notícias Notícia em vídeo, de 47 segundos, sobre o combate à crise dos meios de comunicação, tendo como foco principal a declaração do presidente paraguaio Fernando Lugo, de que é necessária uma imprensa que questione a gestão pública. Ou seja, a notícia também não dá a visão geral do tema, quanto mais profundidade. Teve 1750 acessos. No entanto, na parte de comentários, parece que o usuário não compartilha da mesma opinião que a minha. "cezarcamargo: Excelente o vídeo apresentado aliás a Google sempre apresenta as melhores pequizas e informações".

  4. Educar em Português Tem, ao todo, 520 atualizações. No post, a autora relata um caso vivido entre jornalistas que conversam sobre a crise na imprensa. É um post curto e de caráter de diário pessoal.

  5. Observatório da Imprensa Datada de 19/1/2009, trata-se de uma especulação sobre um possível socorro financeiro do jornal The New York Times pelo bilionário mexicano de origem árabe Carlos Slim Heluf, mediante a crise da imprensa. É uma notícia relevante, porém que restringe apenas a esta informação. Possivelmente o leitor irar procurar a contextualização sobre a “crise da imprensa” em outro link.


Yahoo!




  1. Blog Edu no Brooklyn traz um post sobre a reportagem da Carta Capital que, na época, ainda iria para as bancas, com abordagem sobre a crise da mídia impressa nos EUA, espelhado no filme que entrará em cartaz: Intrigas de Estado. O post é de abril de 2009. Ou seja, nada de mais relevante saiu sobre o assunto desde então?

  2. Pedro Dória Apresenta um aparato do que aprendeu em curso nos EUA. É um blog, nada que disserte, em profundidade, sobre o assunto. (1° do Google)!!

  3. AdNews Escrita por Carlos Castilho que, dos anteriores, melhor aborda o assunto, pois traz uma visão abrangente acerca dos pontos determinantes para a emergência da crise da imprensa. Foi inserida no dia 22/05/09.

  4. O DIA Apesar da data defasada (15.03.09), visto que a atualização contínua é um dos pilares da internet, a notícia contribui na absorção da dimensão da crise, tendo os EUA como cenário. Aborda as precauções dos países da América Latina frente à realidade.
  5. O texto do jornalista Luciano Martins Costa não abarca as questões da “crise da imprensa”, de maneira unitária. Fala do posicionamento do governo em relação à mídia, que prefere não se enquadrar no rotulo de “pro-mídia”. Porém, também pincela sobre a crise do modelo de negócios tradicional para caracterizar o momento critico das empresas de comunicação. É um artigo interessante, porque impõe visão complementar ao assunto principal, no entanto, seu ciclo estaria mais fechado caso houvesse hiperlinks para ligar o usuário à realidade do caso.

DEEPDYVE

  1. Chamada do wordpress para um pequeno post do blog “Leia Junto”, que fala da crise da imprensa, sob a ótica das quatro revistas ligadas à editora Vogue, que foram fechadas.
  2. Blog Edu no Brooklyn traz um post sobre a reportagem da Carta Capital que, na época, ainda iria para as bancas, com abordagem sobre a crise da mídia impressa nos EUA, espelhado no filme que entrará em cartaz: Intrigas de Estado. O post é de abril de 2009. (1° link do Yahoo!)
  3. AngolaPress Aborda o mesmo encontro de março de 2009, da Sociedade Ibeoamericana de Imprensa com o presidente paraguaio Fernando Lugo, em Assunção. Coincidentemente, o texto é o mesmo publicado no O DIA (4° do Yahoo!). Lá, diz que as informações são da EFE. Já na ANGOP não cita o crédito.
  4. O site indica a tag que foi localizada. Nesse caso, apenas “imprensa”. Ao clicar, dá-se no site Truveo, um canal de vídeos. E ele relaciona, na página principal, vários vídeos que têm, no título, a tag “imprensa”, independente do assunto específico, a "crise" que, inclusive, não aparece.
  5. Comunique-se A notícia exposta no Comunique-se não tem data. Pelos comentários, parece ser de novembro de 2002. Leva em conta a declaração de Ricardo Noblat, que supõe que os jornalistas e donos de jornais devem ter o propósito de acabar com o jornal impresso. “Ou então ambos são burros porque, caso isto realmente aconteça, os empresários ficariam sem seus negócios e os profissionais sem emprego”. A matéria seria boa como “memória”.

UOL

  1. InForum A página é um forúm e o termo “crise da imprensa” aparece em forma de comentário, ou seja, não atende à necessidade de quem está em busca de informação. Além do mais, o usuário procura informações sobre a crise da imprensa nos anos 60/70, como conseqüência do advento da televisão. (2° do Google)
  2. Pedro Dória Apresenta um aparato do que aprendeu em curso nos EUA. É um blog, nada que disserte, em profundidade, sobre o assunto. (1° do Google e o 2°do Yahoo!)
  3. Educar em Português Tem, ao todo, 520 atualizações. No post, a autora relata um caso vivido entre jornalistas que conversam sobre a crise na imprensa. É um post curto e de caráter de diário pessoal. (É o 4° do Google)
  4. UOL Notícias Notícia em vídeo, de 47 segundos, sobre o combate à crise dos meios de comunicação, tendo como foco principal a declaração do presidente paraguaio Fernando Lugo, de que é necessária uma imprensa que questione a gestão pública. Ou seja, a notícia também não dá a visão geral do tema, quanto mais profundidade. Teve 1750 acessos. No entanto, na parte de comentários, parece que o usuário não compartilha da mesma opinião que a minha. "cezarcamargo: Excelente o vídeo apresentado aliás a Google sempre apresenta as melhores pequizas e informações". (É o 3° do Google)
  5. O texto do jornalista Luciano Martins Costa não abarca as questões da “crise da imprensa”, de maneira unitária. Fala do posicionamento do governo em relação à mídia, que prefere não se enquadrar no rotulo de “pro-mídia”. Porém, também pincela sobre a crise do modelo de negócios tradicional para caracterizar o momento critico das empresas de comunicação. É um artigo interessante, porque impõe visão complementar ao assunto principal, no entanto, seu ciclo estaria mais fechado caso houvesse hiperlinks para ligar o usuário à realidade do caso. (5° do Yahoo!)

Clust

  1. Vídeo sobre a perseguição de Aecio Neves aos jornalistas de MG. Sem relação com o tema.
  2. Clipagem sobre a fundação Cacique. Sem relação com o tema.
  3. Blog de Fernando Rodrigues, do UOL, sobre política, eleições, pesquisas, no qual não há um post focado na crise da imprensa. Pelo visto, pesquisou as duas tags soltas.
  4. Site IPRI (Inst. Portugues de Relações Internacionais), que relacionou muitos textos, em diversas línguas, com tema indicado como “Crise na Birmânia")
  5. Do bloglivre.org, um texto sobre a crise mundial (lições do passado/ histórico)

Bing

  1. Observatório da Imprensa O texto de Carlos Castilho, exibido no Observatório da Imprensa (20/5/2009), aborda a prática dissipada de produção jornalística – que se esvai do 'domínio' dos profissionais dos veículos tradicionais para tomar os usuários da sociedade de rede -, o que chama de “nova ecologia informativa contemporânea”. Fala dos problemas de gestão de negócios, mudança na narrativa jornalística e interatividade.
  2. O Brasil que Dá Certo Matéria sobre bolsa de valores, nenhuma relação com o tema.
  3. publish Terra Direciona para a busca da Terra, com algumas opções de sites, um deles apenas é relacionado com o tema. É do site da Terra, sobre a reunião da SIP, em Assunção, com presença do presidente paraguaio Fernando Lugo, abordando a crise na imprensa norte-americana.
  4. Jornal Pessoal Micro-post do Jornal Pessoal – A agenda amazônica de Lucio Flávio Pinto, sobre alguns jornais da região que encerraram edições e editorias.
  5. EMarket Direciona para uma agência de marketing na internet, que relaciona algumas notícias sobre as redes sociais no ciberespaço, dentre elas, uma fala sobre a crise da imprensa americana.

ASK

  1. Educar em Português Tem, ao todo, 520 atualizações. No post, a autora relata um caso vivido entre jornalistas que conversam sobre a crise na imprensa. É um post curto e de caráter de diário pessoal. (É o 4° do Google e o 2° do UOL)
  2. Último Segundo Não tem, porém, nenhum link sobre a crise da imprensa. Sim, a palavra crise aparece, mas isolada.
  3. Site Swissinfo – Notícias da Suíça para o Mundo. Não aborda nada sobre a crise na imprensa.
  4. Pedro Dória Apresenta um aparato do que aprendeu em curso nos EUA. É um blog, nada que disserte, em profundidade, sobre o assunto. (1° do Google e o 2°do Yahoo! e no UOL)
  5. O texto do jornalista Luciano Martins Costa não abarca as questões da “crise da imprensa”, de maneira unitária. Fala do posicionamento do governo em relação à mídia, que prefere não se enquadrar no rotulo de “pro-mídia”. Porém, também pincela sobre a crise do modelo de negócios tradicional para caracterizar o momento critico das empresas de comunicação. É um artigo interessante, porque impõe visão complementar ao assunto principal, no entanto, seu ciclo estaria mais fechado caso houvesse hiperlinks para ligar o usuário à realidade do caso. (5° do Yahoo!)

DogPile

  1. Último Segundo Não tem, porém, nenhum link sobre a crise da imprensa. Sim, a palavra crise aparece, mas isolada. (2° do ASK)
  2. Educar em Português Tem, ao todo, 520 atualizações. No post, a autora relata um caso vivido entre jornalistas que conversam sobre a crise na imprensa. É um post curto e de caráter de diário pessoal. (É o 4° do Google, o 2° do UOL e o 1° do ASK)
  3. Derkelier O blog aborda a crise na imprensa, falta de anunciantes e as medidas da França para discutir o salvamento da imprensa escrita.
  4. Chamada do wordpress para o blog Leia Junto (o 1° do DEEPDYVE)
  5. UOL Notícias Notícia em vídeo, de 47 segundos, sobre o combate à crise dos meios de comunicação, tendo como foco principal a declaração do presidente paraguaio Fernando Lugo, de que é necessária uma imprensa que questione a gestão pública. Ou seja, a notícia também não dá a visão geral do tema, quanto mais profundidade. Teve 1750 acessos. No entanto, na parte de comentários, parece que o usuário não compartilha da mesma opinião que a minha. "cezarcamargo: Excelente o vídeo apresentado aliás a Google sempre apresenta as melhores pequizas e informações". (É o 3° do Google e o 4° no UOL)


domingo, 15 de novembro de 2009

foco 2.0: Um panorama sobre a web (1.0 – 2.0)

foco 2.0: Um panorama sobre a web (1.0 – 2.0)

Um panorama sobre a web (1.0 – 2.0)

No final dos anos XX, o termo “globalização” tinha rotina tão intensa nos meios de comunicação que enjoou um pouco os ouvidos. Porém, essa chamada “aldeia global”, fenômeno de prática econômica, política, social e cultural, modela um comportamento que dinamiza as relações em múltiplas vias, livres de constrangimentos espaciais e/ou temporais. Realidade engrenada pela tecnologia e possibilitada, de vez, pelo advento da internet.

Hoje, constata-se que a internet do ontem mudou de face, evoluiu em potencial comunicativo. O desenvolvimento frenético da tecnologia concedeu, ao mundo, a troca de informações por armazenamento e gerenciamento de dados, o que influencia a presença do usuário no ciberespaço, assim como a sua participação e interação. Diferencia-se do passado recente, nomeada web 1.0, amparada pelo uso do e-mail e alguns programas de mensagens instantâneas, que revolucionaram o momento, mas que hoje já se encontram em outro patamar. Nesta fase anterior, o uso da internet também era adequado às rotinas de empresas, comunicação entre empregados - fluxo interno -, o que se alastrou em proporções inalcançáveis, chegando ao usuário-cidadão-comum, capaz de emitir informações, interagir em comunidades da sociedade de rede e interferir, com vigor, na formação da opinião pública (setorizada).

A web 2.0 trouxe a prática da globalização. Sites, jornalísticos ou não, estão à mercê da aderência do usuário, e cunham estratégias interativas para que estes sintam que fazem parte daquele universo. Porém, a maior revolução talvez seja as redes sociais, que ultrapassa chats de paquera ou entretenimento. Os blogs, por exemplo, permitiram a autonomia para qualquer pessoa produzir e divulgar informação, independente do assunto. Eles evoluíram de tal forma, que passaram da alcunha do diário pessoal a fonte de conhecimento e deliciam-se em profissionalização. Orkut e Facebook, cada um com sua proporção, modelaram o sentido de comunidade, polemizando critérios de individualidade, mas favorecendo o contato sem fronteiras entre as pessoas. O Twitter intensifica o ritmo acelerado do mundo online, personaliza o interesse que se tem na internet, impõe força à troca de pesquisas, notícias, comentários e abre espaço eficaz para emissão de detalhes sobre acontecimentos factuais. Outros sites, plataformas e aplicativos, como o delicious, digg, last.fm, flickr, myspace, slahshot, entre muitos outros, além dos softwares de código aberto, reforçam a geração e exposição de diferentes conteúdos por parte do público.

A conexão em banda larga é o limiar para a transição da web 1.0 para a web 2.0. Uso de flash, distribuição de conteúdo, transferência de arquivo, multimidialidade (áudio, vídeo, infografia), hipertextualidade, cibernegócios, entre outros usos, não seriam possíveis com velocidade de banda estreita (máximo de 56 Kbps). Essa circunstância contemporânea restringe posicionamentos avessos ao online, à atualização contínua, à tendência de participação do público e à exploração das aplicações que a plataforma disponibiliza. Nesse universo do ciberespaço, o amontoado de canais de informação pode ser organizado, ou melhor, personalizado. Têm-se os RSS e as tags (palavras-chave), que funcionam nesse sentido, consolidando a navegação individualizada. Somado às novas tecnologias e à afinidade espontânea do jovem com o mundo digital, não é difícil prevê que a dinâmica participativa do usuário só tende a aumentar.


Fontes: