quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ROTEIRO "2.234"

CENA 1: BG + Fade In - Frase de Pablo Picasso “... a pintura não foi feita para decorar apartamentos. É uma arma de guerra para o ataque e defesa contra o inimigo”. Fade Out

CENA 2: Imagens geral do pavilhão da exposição com BG e, depois, começa o áudio, em OFF, de Leonel Matos sobre porque o nome 2.234

CENA 3: Leonel Mattos (curador e coordenador) -> Fala sobre a seleção dos artistas

CENA 4: Para na foto da obra “Mata Fome” (treme) + Depoimento do artista Julio Costa

CENA 5: BG + Letreiro “Exposição 2.234 – um ato simbólico pela paz” + Imagens da exposição

CENA 6: Depoimento de Leonel Mattos -> sobre a ideia da exposição (cita Gustavo Moreno)

CENA 7: Depoimento Gustavo Moreno -> fala sobre a diferença da 2.234 em relação à exposição “Ex-Pistols”, em Triste, Itália

CENA 8: Depoimento Leonel Mattos

CENA 9: Foto da obra de Aruane Garzedin + Depoimento da artista

CENA 10: Foto da obra de Márcio Lima + Depoimento do artista

CENA 11: Foto da obra de Lígia Aguiar + Depoimento da artista

CENA 12: Foto da obra de Sins + Depoimento do artista

CENA 13: Fotos da exposição + BG (termina com a foto do galpão)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

"2.234" - ato simbólico pela paz

Um revólver de gesso foi a base que serviu de estopim de transformação de um revólver moldado por gesso dado a cada um dos 126 artistas convidados da exposição 2.234. A missão foi recriar o objeto fundamentado na PAZ. Sobre as interpretações pacíficas, que tal conhecê-las, agora, neste minidocumentário?




Agradecimento especial a Hudison Vieira (colaboração final na edição) e a Márcio Lima (por ceder as fotos)

Você também foi à exposição? Então, compartilhe suas impressões!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

SINOPSE "2.234 - um ato simbólico"

2.234 é uma exposição de artes plásticas, mas funciona como movimento artístico em favor da paz. Esse mini-documentário narra “recortes” das intenções dos artistas no dia do abre-portas, em 10 de dezembro de 2009, no casarão comprado pelo Shopping Iguatemi, no Largo de Santo Antônio, Centro Histórico da cidade. O nome-número espelha as estatísticas de mortes no ano de 2008 em Salvador e na Região Metropolitana (RMS). O que convenceu a intenção temática dos organizadores, Leonel Mattos (também curador) e Gustavo Moreno. Eles convidaram 126 artistas, brasileiros ou não, renomados, emergentes ou iniciantes, para envolver de interpretação pacífica uma réplica de revólver de gesso. Vamos ver o que aconteceu...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Editando no IrfanView...

As fotos que ilustram o exercício foram registradas em duas cidades da Chapada Diamantina (BA) : Capão e Igatu, há 20 dias. A missão é editá-las no IrfanView, visualizador e editor de fotos, que me pareceu rápido, muito leve e de fácil manuseio. Para iniciantes, é mais didático de se utilizar que o Photoshop e tem uma gama considerável de formatos para abrir e converter, o que é muito interessante. A função corte não carece dúvidas: seleciona-se a imagem com a ferramenta principal (não precisei clicar em nenhum ícone) e, em Edit, cliquei em Cut - area outside of the selection. A imagem é recortada, porém, fica com bordas pretas, o que consegui eliminar em Auto crop broders. O redimensionamento também não custeou esforços: Image - Resize/ Resample - Set new size














Abaixo, a imagem redimensionada (403x302)



sábado, 28 de novembro de 2009

A artista plástica Lica Moniz está no MAM com Tempo de Fundo


O título é um termo de mergulho que significa profundidade x tempo. Sobre isso, Lica sugere metáforas, como um mergulho, a fundo, dentro de si




Kiki Moniz

Séculos se passaram e o pedaço de terra que, entre o XVI e XVII, fora posse dos beneditinos e, depois, cenário senzala, foi modelado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi nos anos 1960, para abrigar, à beira da Baía de Todos os Santos, o Museu de Arte Moderna da Bahia, o MAM. Lá, o mar azul anil e sol forte que queima e cintila a água deixa qualquer visitante extasiado. Lica Moniz, que todos os finais de semana passeia nessa água calma, está encantada, satisfeita. Estreou em 10 de novembro com Tempo de Fundo nas salas da Galeria Subsolo, congratulada com a vista necessária para o contexto da exposição.

O mar é o objeto, o espaço e o conceito das criações, fruto do trabalho de conclusão de Mestrado em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFBA. Todo esse diálogo pode ser visto até 9 de dezembro e sintetiza as sensações que acompanham Lica ao longo de uma vida imersa em mergulhos a bordo de um veleiro.




Valéria Simões

“Ela traz em sua obra uma ruptura com os suportes e espaços tradicionais na arte, exigindo uma postura não apenas contemplativa, mas participante e consciente da materialidade e da fenomenologia do mundo em que habitamos”, descreve a professora Dra.Viga Gordilho, orientadora da dissertação, em texto de apresentação. O sentido de Tempo de Fundo foi composto por quatro criações, e uma delas, a 4°, apareceu apenas na noite de abertura, 9 de novembro – uma intervenção com luzes e mar, que explica no vídeo abaixo, gravado na ‘visita guiada’ da quinta-feira, 25 de novembro.






Kiki Moniz

Já o espaço de Tempo de Fundo 1 foi o bônus da artista para o público. A sala pequena tinha, no chão, água salgada, sobreposta por um tablado vazado de madeira, representando um píer. O cenário está dado, mas quem suga a atenção do visitante são as páginas, contra capas e folhas de rosto pregadas na parede. Tudo original, partes dos livros revisitados tantas vezes por Lica. Dentre eles, O Livro das Maravilhas, de Ramon Llull, Os Velhos Marinheiros, de Jorge Amado, Relatos de um Naufrago, de Gabriel Garcia Marques e 20 000 Léguas Submarinas, de Júlio Verne. “Eu não pude usar tudo isso na minha dissertação, mas é uma maneira de mostrar o que me acompanha. São minhas influencias, leituras que me formaram, é como se fosse uma só página de livro, do agora”, explica Lica.

Kika Moniz
Para o resultado aspirado em toda a exposição, ela precisou juntar o repertório marítimo e artístico aos de biologia e arqueologia para a seleção das coletas de objetos encontrados no fundo do mar, expostos dentro de vasos, em uma sala escura: a Tempo de Fundo 2. São redes de pescador, espinhas do peixe budião azul, destroços de lixos que, na ideia de Lica, tomaram proporção artística. “A arte tem disso, quem diz que aquilo está sacralizado como objeto de arte é o artista”, diz. Confessa que sustentou um freio em relação às manifestações artistas contemporâneas, que perdurou até 2005, época em que percebeu que podia associar o seu cotidiano à produção. “Tive vários embates até entrar, entender e gostar. Hoje, minha paixão é a arte contemporânea”, afirma.
Na sala próxima, também escura, ouvê-se o intenso som de respiração da artista em 40 m e, depressa, a luz azul também chama a atenção. É o recanto de Tempo de Fundo 3. O azul vem horizontal ao chão, como o mar, e é uma filmagem em tempo real do momento do mergulho - aparecem índicios, por exemplo, de Lica afundando com uma bóia e sua mão segurando o cabo. Mas, mesmo com todo efeito, segundo Lica, a simbologia não a satisfaz no sentido visual. "Muito mais que a imagem, para mim, o mais importante é o som. Quando a gente está nessa ação, esquece que o mar é grande, que chega a todas as partes do mundo. Sente apenas você e você. O seu coração escuta a sua respiração e as bolhas. É uma coisa que internaliza, justamente o contrário da imaginação das pessoas que não têm essa experiência, acham que estão na imensidão. Mas é o contrário, é algo que vai para dentro, para o fundo", relata a artista.

Visitantes & Impressões
Lica Moniz relatou os passos dados para a execução da exposição em 25 de novembro. Dentre os interessados, estavam mais ou menos 25 pessoas, dentre estudantes de Belas Artes e público em geral. Nos podcasts abaixo, três deles contam as sensações em relação à Tempo de Fundo.

1. Nelia Maciel - Professora de Belas Artes da UFBA

2. Vitória - Técnica administrativa

3. Darlan Santana - Estudante de Belas Artes da UFBA




Você também foi a essa exposição? Participe, deixe o seu comentário!

Luanda Suave e Frenética

A exposição Luanda Suave e Frenética chegou em Salvador, confira no áudio.


domingo, 22 de novembro de 2009

Os feeds RSS como seletores de conteúdo




O cenário da sociedade de rede pressiona a corrida pela notícia. Com a possibilidade dos usuários também produtores, o ritmo se acelera, já que as fontes são irrestritas em tempo, espaço e quantidade. Ante a correria, todos nós, integrantes do contexto, somos agraciados pelo momento, que permite o acesso de conteúdos variados – entre mídia “oficial”, blogs e redes sociais-, motivados por possibilidades de aprofundamento (contextualização) através de uma navegação multilinear.

Por isso, a tecnologia – que não quer deixar ninguém de mão – nos trouxe a oportunidade de organizar esse amontoado de fontes de informação vigente no ciberespaço através da parceria feeds RSS e agregadores. Os sites jornalísticos ou blogs que forneçam feeds RSS são passíveis de inscrição, possibilitando, daí, que suas notícias sejam gerenciados. Escolheu-se para análise, portanto, o Google Reader (via site) e o FeedReader (software).

As diferenças começam já no formato: o FeedReader restringe a usabilidade do usuário por estar compactado apenas no computador em que foi baixado, enquanto o Google Reader, por ser via site, permite acesso onde quer que se esteja.

A apresentação das notícias na interface de cada programa também é um aspecto que se destaca. O Google Reader dá mecanismos para melhor organização de feeds: primeiro, devido ao layout – mais agradável -; segundo, por haver uma “página inicial”, espécie de "home", com a compilação das atualizações de cada feed inscrito no programa. No FeedReader o acesso é manual, o usuário tem que clicar em cada um dos feeds para saber sobre as atualizações. Por outro parâmetro, este agregador é mais simples, por isso, talvez possa ser até mais prático de ser manuseado.

Pelo teste feito no sistema de busca dos próprios aplicativos, constatou-se um “quê” maior de agilidade do Google Reader. Solicitada a palavra “Celestino”, em pouquíssimos segundos o Google Reader listou 604 links – Celestino é o sobre nome de Samuel, jornalista do site Bahia Notícias, o qual também acompanho. Feito da mesma forma no FeedReader, tentada por três vezes, não apareceu nenhuma chamada de link – o feed também está cadastrado lá.

Os mecanismos onlines – que não estão presentes no FeedRedaer – dinamizam o comportamento do usuário, principalmente os que estão imergidos, de fato, na web 2.0. Neste aplicativo, eles podem compartilhar os sites com amigos, reafirmando a interatividade, a priorização do conteúdo e o poder do usuário no ambiente digital. E melhor, as notícias ainda podem ser submetidas a comentários, observações, repassadas também a amigos. Dá direito a expor o status da notícia, o que pode ser visto por outro usuário que acesse o mesmo link.

Já no FeedReader condiciono um elemento como positivo: as janelas que aparecem no navegador a cada atualização. Tudo bem que podem se comportar de forma invasiva quando em quantidade demasiada, mas dá para regular em intervalos de tempo. Acho interessante, visto que o usuário precisa se esforçar menos para o acesso e acompanhamento da notícia. Ele não precisa estar atento a todo segundo à interface para checar quais as informações mais recentes: através das janelas, mais fáceis ainda elas chegam até o leitor.

Em ambos, talvez o ponto mais “inconveniente” seja, ainda, a quantidade de informação. Acredito que os assuntos que não estejam diretamente no campo de interesse do leitor possam não participar da exposição de notícias por meio de feeds. Para tal, a alternativa sugerida é possibilitar a inscrição de tags dispensáveis, para determinado usuário, nos agregadores de feeds RSS.

A estratégia seria muito útil para os sites jornalísticos de atualização contínua, que toma muito espaço nos agregadores (talvez seja mais confortável buscar as informações diretamente no site que por feeds), além dos indicativos de “itens não lidos” causarem impacto negativo para o usuário (suposição pessoal). A sensação de não poder consumir tudo o que está disponível não é confortável. Por isso, considero que os agregadores devam-se priorizar pontes mais estreitas de personalização para o leitor.